Espectadora da vida...

Se sentir fraco...impotente...incapaz...inimigo...
Se sentir solidária...solitária...sozinha...comigo...
Onde chegar...se não se tem um caminho...
Pra onde seguir...sem pensar em voltas...sem ter o direito de fracassar...fraquezar...se está sozinho...
 Difícil entender...porque não se quer enxergar...não se quer compreender..não se quer aceitar...não se quer ver...
A verdade é dolorida...sofrida...exigida...sentida....
As lágrimas são verdadeiras...não visiveís...
Porque perguntas...se não  terá respostas...
As minhas afirmações...são as minhas respostas feridas...minhas respostas abertas...meu orgulho exposto...
Se você fosse um anjo não me levaria a pecar...
Se eu fosse um anjo iria te resgatar...
Se fossemos anjos saberíamos como não errar...
Camuflado o ser mais perverso...mais  esperto...
Me levando a duvidar... á disfarçar...
Dissimulando...


Suli

Então mais uma vez vou começar...
Tentei... explicar...
Sentia que juntas poderíamos voar...
Você não quis acreditar...Derrubada pelo vento...
A tempestade do seu tormento...
O céu é demasiadamente grande para alguém solitário...
Não aceitou dividir comigo este universo..este inverso...este inferno...
A fina garoa dos meus olhos á acalmar...silenciar...aniquilar...
A hipocrisia... a sublimidade do ser humano leva a perfeição...
Reprime o desejo...tão cedo...busca com medo...se libertar da tentação...
E Nietzsche falou:“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.”... pena que você não entendeu...
Sua crítica veio com musicalidade ..."Orfeu"...
Pareceu tudo tão real...verdadeiro demais para um pobre mortal como eu...
Me julgou...me expôs as circunstâncias... apenas palavras não bastava...
Exigia mais de mim...gestos..atitudes...e a poesia que me restava...
Seu impulso como sua arma secreta...indiscreta...impetuosa...
Abrir os olhos e não enxergar... se iludir... camuflar...
Facíl é ditar as regras difícil é segui-las "Carlos Drummond de Andrade"...


Suli