...uma ideia que morreu.
Para que ele voltasse ao tédio...
descobrindo que aquela não lhe pertenceu...
Um tédio cheirando a mofo...
um mofo cheirando á algo indecifrável...inaceitável.
Pobre homem perguntava:"Será que vou virar bolor?"
...esse devaneio preenchido por uma cor.
Há...só poderia ser a cor azul..
mas não...não era, era uma confusão de preto com vermelho...cores:morte e desejo
O que lhe acontecia? Nunca pensou no inferno, tão pouco no céu... e agora ambos eram desejos...desejo de morte.
...veio tarde esta conclusão: o desejo era apenas o manifesto do acontecido...morreu!
Pobre homem nunca amou o fim da tarde, tão pouco o amanhecer...
pois ele nunca soube ser...nunca soube saber
E agora jamais saberia...jamais seria...Pois finalmente abriu os olhos, contornou o nada e assombrado encontrou...a morte
Ela tinha olhos com a cor de satisfação...
não era aquela cor do olhar que perturbava... era aquele olhar de cor estampado em sua cara... ILUSÃO...
Triste ilusão traria a morte tal satisfação? Um abestalhado e infeliz, que nunca pensou senão para argumentar a favor de tudo que lhe convinha.
ou ao que os outros convém...
O homem morreu... e o outro?
sem desdém...
A. K e Suli
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